02.04.16

O futuro de nossas cidades depende das nossas crianças


Hoje é Dia Mundial de Conscientização do Autismo. As cidades celebram a data iluminando edifícios e seus marcos - como nosso Cristo Redentor - de azul, como conta o blog Lagarta Vira Pupa em seu post a respeito da importância da conscientização.

Mas além de tudo o que pode ser feito em relação a diagnóstico e tratamento, como podemos conscientizar arquitetos e urbanistas para que cumpram bem o seu papel ao projetar cidades e edifícios inclusivos? O primeiro passo é lembrar que a sociedade é feita de diversos tipos de pessoas, com necessidades variadas. Projetando para aqueles que têm mais dificuldade de locomoção, por exemplo, todos podem utilizar o mesmo espaço.

Uma calçada que acomoda uma cadeira de rodas, um carrinho de bebê, ou está sinalizada para deficientes auditivos e visual atende a todos. Para tanto, o programa de necessidades deve contemplar todos os clientes da cidade e não apenas os tipos mais comuns de usuário. É bem verdade que nossa sociedade tem evoluído em relação à percepção em relação à qualidade dos espaços públicos, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido por esta e próximas gerações.

Foi pensando na qualificação das crianças que Bianca Antunes (ECAUSP/Escola da Cidade) e Simone Sayegh (FAUUSP) idealizaram a publicação Casacadabra, um livro de arquitetura para crianças. O projeto de financiamento colaborativo será lançado no Catarse no próximo dia 13 de abril e desejamos muito sucesso para esta incrível empreitada! Temos a missão de dar exemplos, inspirar e criar bons repertórios para os pequenos de hoje, ensinando-os sobre os caminhos do passado e confiando-os um excelente futuro para nossas cidades.

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  Maria Teresa Diniz     urbitandem@urbitandem.com.br